quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Bote fé' e a vida terá um sabor novo, terá uma bússola que indica a direção; bote esperança' e todos os seus serão iluminados e o seu horizonte já não será escuro, mas luminoso; 'bote amor' e a sua existência será como uma casa construída sobre a rocha, o seu caminho será alegre, porque encontrará muitos amigos que caminham com você. 'Bote fé', bote esperança, bote amor!”. Papa Francisco.
Com o professor Gadotti em São Paulo. 


" A escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria. Existem escolas esperançosas, com gente animada, mas existe um mal-estar geral na maioria delas. Não acredito que isso seja trágico. Essa insatisfação deve ser aproveitada para se dar um salto. Se o mal-estar for trabalhado, ele permite um avanço. Se for aceito como uma fatalidade, ele torna a escola um peso morto na história, que arrasta as pessoas e as impede de sonhar, pensar e criar".

Moacir Gadotti

terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro aborda vivências educacionais em instituições de ensino e além da sala de aula


Foi lançado nesta semana o livro “Práticas Educacionais no Diálogo com Paulo Freire”, da Editora Unoesc. A obra, que tem como organizadora a professora Dra. Mônica Piccione Gomes Rios, é dividida em duas partes, com 11 artigos que propõem um diálogo das práticas escolares e educacionais dos autores com os conceitos de Paulo Freire.
Patrícia Aparecida Pedroso, psicopedagoga e professora da Unoesc Campus de Videira, é autora do último capítulo: “Dificuldades nos processos de aquisição da linguagem oral e escrita nos microssistemas da sala de aula e da família”.

Matéria completa:



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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Educadora da Unoesc Videira ministra curso em São Miguel do Oeste



A professora da Unoesc campus de Videira, Patrícia Aparecida Pedroso, participou como palestrante em curso de Formação de Gestores e Educadores do Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.

O evento foi realizado no dia 27 de março do corrente ano, no município de São Miguel do Oeste, com a participação de 450 professores. A educação especial na perspectiva inclusiva, sob o tema alternativas de trabalho para uma escola feliz foi o eixo trabalhado pelos educadores.

A formação abordou as áreas de educação em direitos humanos, educação especial, o campo, ambiental e educação para as relações étnico-raciais, com o objetivo de trabalhar o desenvolvimento inclusivo voltado à valorização das diferenças e da diversidade, contribuindo para a sustentabilidade socioambiental e a efetivação de políticas públicas transversais e interssetoriais.

Patrícia foi convidada pela Secretaria de Educação de São Miguel do Oeste, município polo da Educação Inclusiva, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), promotoras do curso.

-O evento foi maravilhoso, cheio de alegria e vontade de construir educação. O clima de nosso trabalho com estes professores foi no sentido de evidenciar as virtudes em sala de aula como amorosidade, respeito, tolerância, cooperação, documentação, disponibilidade para mudar, e desejo de evoluirmos enquanto seres humanos, em direção a uma sala de aula mais feliz, mais esperançosa e permeada pela humildade e solidariedade na busca de resgatar o desejo de aprender dos alunos - respalda a professora Patrícia.

O secretário de Educação de São Miguel do Oeste, Juarez da Silva, durante o curso, fez menção à importância do trabalho apresentado, e mostrou-se empolgado com as possibilidades de novas construções de trabalho em sala de aula.

-Confesso que voltei de lá realizada como ser humano, como professora e palestrante. O trabalho desenvolvido pelos professores nas oficinas por mim propostas, trouxe a certeza que mudar e construir é possível. Como afirma Paulo Freire, "a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria" - finaliza.


sexta-feira, 30 de março de 2012

Tdah: doença ou conspiração contra a infância?

Segundo pesquisa, quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que tomam drogas para deficit de atenção não tiveram diagnóstico correto. Seu filho é um deles?

http://ritalinanempensar.blogspot.com.br/

Curso Ludicidade com a Prof. Patrícia - on line - ensino a distância

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

É isso ai.... ainda existem profissionais que lutam pela saúde das crianças!!!

Mais Você debate a banalização do diagnóstico de déficit de atenção



“Quem, nos dias de hoje, tem capacidade de guardar todas as informações? Será que o seu filho, o bagunceiro da classe, tem mesmo déficit de atenção? Parece que existe uma espécie de epidemia de falta de memória, ou melhor, de déficit de atenção. E é esse o assunto que eu vou tratar aqui, com um dos maiores especialistas da atualidade, Dr. Eduardo Mutarelli”, anunciou Ana Maria Braga no Mais Você desta segunda-feira, 28 de novembro.

As vendas de medicamentos a base de metilfenidato, indicado para tratar este mal, têm crescido a passos largos. Em 11 anos, o crescimento aqui no Brasil foi de 3.200%. O país se tornou o segundo maior consumidor desse substância, temida por seus efeitos colaterais: distúrbios no sono, dor no abdome e redução do apetite. Em reportagem, o programa mostrou no que consiste a doença do déficit de atenção. Em uma sala com 40 alunos, estima-se que dois sofram do transtorno. Desatenção, impulsividade, hiperatividade e dificuldade de concentração são os principais sintomas da doença.

Na casa, com Ana Maria, Eduardo Mutarelli relatou quais os motivos que levam os médicos ao rápido diagnóstico da doença. “Acho que existe um pouco de pressa nas coisas, o dia a dia de hoje é corrido, inclusive dos médicos. Na França, para fazer o diagnóstico de déficit de atenção, o tempo que os médicos levam é de 11, 12 horas. Que médico tem este tempo aqui no Brasil?”, questionou.

Síndrome do pensamento acelerado
“Todo mundo tem algum destes sintomas e a confusão é que estes sintomas são frequentes, mas eles têm que estar presentes de maneira a prejudicar. Tem autores que acham que esta doença nem existe, mas vamos admitir que existisse. Os autores alertam que têm diagnósticos demais e que as pessoas estão tomando remédios além da conta”, alertou. Em relação aos exames, o médico opinou: "É complexo a ponto de você ter que analisar o ambiente em que a criança está, em que contexto ela está. Quem tem déficit de atenção verdadeiro começa logo cedo, antes dos sete anos. Eles querem mudar agora para antes dos 12 anos”.

“Os sintomas de que a gente deveria prestar atenção são os que estejam interferindo pesadamente, não particularmente, não é que a criança não vá bem em determinada matéria, mas sim em todo o contexto. As aulas hoje são desinteressantes e fora do contexto”, analisou. “Eu acho que o dia a dia de hoje é tanta correria, que é mais fácil você fazer o diagnóstico do déficit de atenção, porque você culpa um fator externo e não se envolve mais”, avaliou o especialista, enfatizando que raramente o remédio ajudará o paciente. “Com tanta falta de tempo, pais trabalhando, a criança até poderia se recuperar se fizesse o dever de casa com alguém. É mais fácil você prescrever um medicamento, chapar a criança”, finalizou o neurologista

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

VIII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA!!!

Querida Albertina e diretoria!

Eis mais um momento para os Psicopedagogos de Santa Catarina. VIII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA!!!

A cada encontro uma alegria, em cada alegria um encontro! Assim defino sempre os encontros da Psicopedagogia. Quando nos debruçamos sobre algo que significa para nós, que faz parte da nossa vida, que é parte da nossa história, somente o prazer e a satisfação nos acompanham.

O encontro foi maravilhoso, permeado por muitas metamorfoses, como sempre, pois, para mim é na incompletude dos momentos e dos olhares que o conhecimento torna-se possível, por isso, tudo vale a pena, cada momento vivido, cada palavra proferida ali.

A organização, estava excelente, o que seria do ser humano se não houvessem os improvisos? Estes que em muitos momentos nos fizeram lá gargalhar, e por alguns momentos ver a possibilidade da alegria?

Então, só tenho a agradecer e engrandecer a maravilha do encontro...

Já dizia Freud em seus escritos: “"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver."

Eu escolhi conviver com a Psicopedagogia e com vocês, pessoas amadas, alegres e que assim, só teremos a construir e crescer juntos! E pensando em satisfação, ainda, temos que conceber de que alegria e bem estar é um problema individual, que cada um que ali no evento estava deveria procurar em si a alegria de ser e estar, de procurar em si o que tem de bom e o que pode fazer melhor, para então, poder achar “defeitos” em algo que está sempre em transformação...o pensamento humano!

Agradeço a oportunidade de estar com todos e poder também apresentar um pouco da construção da minha identidade... foi bom e emocionante...sentar para escrever sobre mim... um encontro comigo mesma....lágrimas e risos...lembranças e saudades....alegria de existir...foi o que a Psicopedagogia causou em mim na construção da minha autobiografia.

E encerro esta fala com uma linda e bela reflexão de Rubem Alves, que pode dizer tudo sobre o encontro e o que houve com nossos saberes!

“... Sem tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em lugares onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte... Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.” (Rubem Alves)

Parabéns a todos da diretoria e a minha querida Albertina, que essa garra, força, fé e constante movimentação de afetos possa continuar por muito tempo!!!

Grande abraço
Patrícia Aparecida Pedroso

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O trabalho na clínica Psicopedagógica!!!

“ Não importa quantas vezes tenhamos que tropeçar, não importa o tamanho do problema a resolver, não importa o tempo que demorará no resgate de desejo, não importa se por vezes há a descrença, não importa se há saberes escondidos, não importa se há a dúvida, não importa quanto tempo leve. O que importa é o amor carregado  nos atos, no olhar, no planejamento, no ser e no fazer”.   (PEDROSO, Patrícia)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Que lindo



Crianças palestinas brincando com paraquedas nesta quinta-feira durante acampamento de verão em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: AFP)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PALAVRAS....fazem bem a alma...nos enchem de Alegria!!!

Que maravilha....quero compartilhar aqui um escrito...que recebi da direção de uma escola hoje pela manhã...após um trabalho que lá realizei. Palavras belas que superam qualquer outro sentimento contrário ao amor.
assim foram as palavras que recebi:
" Patrícia....Sua presença...
Que bom que você veio!
O encontro é algo divino e maravilhoso!
É maravilhoso...
Encontrar a simpilicidade, a disponibilidade, o olhar puro e o gesto pronto...
É maravilhoso...
Encontrar um riso aberto, uma alma corajosa,
um desejo de ser mais.
Hoje se realiza a maravilha do encontro,
porque você se faz presente...
Realiza porque você veio, trazendo um pouco de
seu próprio manancial cristalino: um pouco das suas histórias,
um pouco de você mesmo...
Abra seu coração... a sua presença há de nos deixar mais ricos,
há de nos aumentar as energias, para a luta de construir...
Sim!
é da esperança, é do construir, que o mundo de hoje precisa,
Com as nossas mãos apertadas as suas,
escontraremos novos rumos!
Que bom que você veio!
Contamos com você em outras ocasiões!
           (autor desconhecido)
  (E.E.B.M.S.O.) - 06 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

A criança no mundo da "lua", ou o professor que não reconhece as fases da lua?

" Se um aluno “está no mundo da lua”, o problema do professor será o de como trazer a “lua” ao mundo da criança, já que, se quiser expulsar a “lua” da aula, expulsará também o aprendente que há em seu aluno. Por outro lado, essas “luas” costumam estar habitadas pelas situações mais dolorosas da vida das crianças".  Alícia Fernandez

segunda-feira, 21 de março de 2011

ah....Freinet...quanta sabedoria...

Se você não voltar a ser como uma criança... não entrará no reino encantado da pedagogia...


     Ao invés de procurar esquecer a infância, acostume-se a revivê-la; reviva-a com os alunos, procurando compreender as possíveis diferenças originadas pela diversidade dos meios e pelo trágico dos acontecimentos que influenciam tão cruelmente a infância contemporânea. Compreenda que essas crianças são mais ou menos o que você era há uma geração. Você não era melhor do que elas, e elas não são piores do que você; portanto, se o meio escolar e social lhes fosse mais favorável, poderiam fazer melhor do que você, o que seria um êxito pedagógico e uma garantia de progresso."

Celestin Freinet - Pedagogia do Bom Senso

terça-feira, 16 de novembro de 2010

VII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA NA CIDADE FLORIANÓPOLIS-SC

Fiquei muito feliz com o que encontrei no VII ENCONTRO CATARINENSE DE PSICOPEDAGOGIA com o tema A PSICOPEDAGOGIA: LIMITES E POSSIBILIDADES.

Foi um encontro muito bem organizado, com palestras e oficinas muito legais. A diretoria está de parabéns, em cada detalhe. Sei o quanto é difícil a organização de um evento, por isso quero registrar minha satisfação.

Neste encontro percebi uma vontade muito grande de todos pela construção de uma psicopedagogia forte e atuante.

Temos uma missão fantástica, embora difícil, que é a de conhecer cada vez mais os caminhos da aprendizagem humana.

Nossas posições devem convergir para que as crianças brasileiras tenham uma educação de qualidade, comprometida, como disse o educador Freinet, em formar homens e não alunos simplesmente.

Sendo assim, alguns paradigmas precisam ser quebrados. Um deles, é de que o fracasso escolar é uma questão médica, quando na verdade, é uma questão pedagógica. Criar patologias no cotidiano escolar é justificar a ineficácia do sistema de ensino transferindo a responsabilidade para os ambulatórios psiquiátricos e neurológicos. Neste ponto precisamos cravar a bandeira da psicopedagogia.

Outro paradigma é a questão currícular. A psicopedagogia tem muito a contribuir nesse sentido. Vimos durante nosso encontro, que Gardner nos alerta para as inteligências múltiplas sugerindo currículos que devem se adequar às necessidades daquele que está aprendendo. O apostilamento e a supervalorização de determinadas disciplinas em detrimento de outras, resulta na frustração daqueles com inteligências apontadas para outra direção.

Quando os psicopedagogos se encontram, o leque do conhecimento se abre, e as possibilidades se multiplicam. Foi muito bom estar com tanta gente alegre e entusiasmada com o saber. Pudemos perceber claramente os Idiomas do Aprendente como fala Alícia Fernandez.

E como diz Rubem Alves, a Psicopedagogia deve nascer na nossa alma, deve nascer do amor.

Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles. Rubem Alves

Parabéns pelo evento Albertina e toda a diretoria da ABPPp-SC, e obrigada pela atenção que tens dado aos profissionais de Santa Catarina.
PARABÉNS MESMO.
Até o próximos evento!!!

Patrícia Aparecida Pedroso

ABPp-SC 322